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sábado, 14 de maio de 2011

Confiar em Deus, Vencer com Deus, Ser de Deus.

 
Em meio a alegrias, festejos, agradecimentos, quando achamos que nossa vida está tomando rumo e entrando no lugar, surgem problemas de que você nunca imaginou e saem de onde menos se espera? Por que isso? “Por que comigo Deus?” Quem nunca se fez essa pergunta? Os problemas entram em nossas vidas assim, em meio à alegria, porque são com eles que aprendemos a dependermos de Deus todos os dias, e eles são necessários para nosso crescimento espiritual e fortalecimento de fé. E as provações? Aquele problema que você não encontra saída se sente sozinho e se acha perdido? A resposta está nos Salmos 37:5: "Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará."
O próprio Deus disse: “Confia em mim, eu mais o farei ’’. Às vezes está doendo, às vezes para nós pode parecer que está demorando, onde está nosso socorro? Nosso socorro vem do senhor. Vem no tempo certo, na hora certa.
O Salmo 37:4 diz: "Agrada-te do SENHOR, e ele satisfará os desejos do teu coração."
Porque temer com um pai que está o tempo todo lá de cima nos olhando com amor, enxugando nossas lágrimas, ouvindo nossas reclamações, e está sempre pronto com nosso remédio nas mãos para nos enviar cura, a solução. Mateus 13:43: "Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai.”. Ele nunca nos abandona se confiarmos e peserverarmos e buscarmos ele a cada dia, ele nos dá a Vitória. “Se fiel até a morte e darteei a coroa da vida ’’. Tiago 1:12 :” Bem-aventurado o homem que suporta a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam.”
Porque temer? Um Deus de aliança, de promessas que não mente nunca, que nos amou primeiro, que nos escolheu, o Deus de provisão, ele sempre virá com o consolo e a nossa vitória. Confia, tudo no tempo dele acontece.
João 16:33 "Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo."
O Próprio Pai nos diz que passaremos por aflições, mais ele também diz para termos bom animo, Tudo vai dar certo se nele confiar.
Ele está vendo. Ele conhece seu coração. Está doendo. Está machucando. Mais já vai passar. “O Choro pode durar uma noite, mais a alegria vem pela Manhã.” O próprio pai nos diz. Não há o que temer, ele é por nós. Somos mais que vencedores. Confiar é preciso.
Filipenses 4:7-8: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus. Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento."
Faça sempre as coisas certas dentro da palavra de Deus. Salmos 91: “Mil cairão ao teu lado e dez mil à tua direita, mas tu não serás atingido.”
É tão bom confiar em Deus, mesmo que pareça que não há solução, ele interfere e luta por nós. Ele derrotou o inimigo para estar conosco. Não existe amor maior, ou melhor. Uma mãe pode se esquecer de um filho, mais Deus não se esquece de nenhum.
1 João 5:4: Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
Tiago 1:2: Meus irmãos tende grande gozo quando cairdes em várias tentações;
Em todo momento Deus nos diz para não nos abatermos. Para termos bom animo.
Marcos 9:23 E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
Nosso Deus nunca falhará. Ele sempre virá ao nosso socorro se pedirmos em todo o coração. Mas não busque Deus pelas bênçãos, somente pelo socorro, não busque somente em meio a aflições. Busque de todo coração em todo tempo. Deus abomina o pecado. Mas ama o pecador! Que Deus abençoe você que está lendo essa mensagem, que cada palavrinha dessas venha ficar guardada em seu coração. Que elas possam te ajudar a vencer os problemas, que após acabar de ler, você possa abrir seu coração para Deus, pois ele sim te ama! Ele não vai forçar a porta do seu coração para ela abrir. Ele quer que você o convide. Faça isso. ‘Entrega teu caminho ao Senhor, Confia nele e o mais ele fará. ’ Ele te ama mesmo quando você o nega. Ninguém jamais amou assim. Só Jesus! Só Deus! Nosso Deus de milagres está querendo te salvar. Deixa-o entrar. Creia nele!

Autor: Mylena Lascola

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Por que o justo sofre?

















No âmago da mensagem do livro de Jó, acha-se a sabedoria que responde à questão a respeito de como Deus se envolve no problema do sofrimento humano. Em cada geração, surgem protestos, dizendo: “Se Deus é bom, não deveria haver dor, sofrimento e morte neste mundo”. Com este protesto contra as coisas ruins que acontecem a pessoas boas, tem havido tentativas de criar um meio de calcular o sofrimento, pelo qual se pressupõe que o limite da aflição de uma pessoa é diretamente proporcional ao grau de culpa que ela possui ou pecados que comete.

No livro de Jó, o personagem é descrito como um homem justo; de fato, o mais justo que havia em toda a terra. Mas Satanás afirma que esse homem é justo somente porque recebe bênçãos de Deus. Deus o cercou e o abençoou acima de todos os mortais; e, como resultado disso, Satanás acusa Jó de servir a Deus somente por causa da generosa compensação que recebe de seu Criador.

Da parte do Maligno, surge o desafio para que Deus remova a proteção e veja que Jó começará a amaldiçoá-Lo. À medida que a história se desenrola, os sofrimentos de Jó aumentam rapidamente, de mal a pior. Seus sofrimentos se tornam tão intensos, que ele se vê assentado em cinzas, amaldiçoando o dia de seu nascimento e clamando com dores incessantes. O seu sofrimento é tão profundo, que até sua esposa o aconselha a amaldiçoar a Deus, para que morresse e ficasse livre de sua agonia. Na continuação da história, desdobram-se os conselhos que os amigos de Jó lhe deram — Elifaz, Bildade e Zofar. O testemunho deles mostra quão vazia e superficial era a sua lealdade a Jó e quão presunçosos eles eram em presumir que o sofrimento indescritível de Jó tinha de fundamentar-se numa degeneração radical do seu caráter.

Eliú fez discursos que traziam consigo alguns elementos da sabedoria bíblica. Todavia, a sabedoria final encontrada neste livro não provém dos amigos de Jó, nem de Eliú, e sim do próprio Deus. Quando Jó exige uma resposta de Deus, Este lhe responde com esta repreensão: “Quem é este que escurece os meus desígnios com palavras sem conhecimento? Cinge, pois, os lombos como homem, pois eu te perguntarei, e tu me farás saber” (Jó 38.2, 3). O que resulta desta repreensão é o mais vigoroso questionamento já feito pelo Criador a um ser humano. A princípio, pode parecer que Deus estava pressionando Jó, visto que Ele diz: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra?” (v. 4) Deus levanta uma pergunta após outra e, com suas perguntas, reitera a inferioridade e subordinação de Jó. Deus continua a fazer perguntas a respeito da habilidade de Jó em fazer coisas que lhe eram impossíveis, mas que Ele podia fazer. Por último, Jó confessa que isso era maravilhoso demais. Ele disse: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem. Por isso, me abomino e me arrependo no pó e na cinza” (42.5-6).

Neste drama, é digno observar que Deus não fala diretamente a Jó. Ele não diz: “Jó, a razão por que você está sofrendo é esta ou aquela”. Pelo contrário, no mistério deste profundo sofrimento, Deus responde a Jó revelando-se a Si mesmo. Esta é a sabedoria que responde à questão do sofrimento — a resposta não é por que tenho de sofrer deste modo particular, nesta época e circunstância específicas, e sim em que repousa a minha esperança em meio ao sofrimento.

A resposta a essa questão provém claramente da sabedoria do livro de Jó: o temor do Senhor, o respeito e a reverência diante de Deus, é o princípio da sabedoria. Quando estamos desnorteados e confusos por coisas que não entendemos neste mundo, não devemos buscar respostas específicas para questões específicas, e sim buscar conhecer a Deus em sua santidade, em sua justiça e em sua misericórdia. Esta é a sabedoria de Deus que se acha no livro de Jó.

             Autor: R. C. Sproul

terça-feira, 22 de março de 2011

3 Perguntas Sobre o Fim dos Tempos

"Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe pediram: Dize-nos quando sucederão estais coisas e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século. E ele lhes respondeu: Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então, sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então virá o fim. Quando, pois, virdes o abominável da desolação de que falou o profeta Daniel, no lugar santo (quem lê entenda), então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes; quem estiver sobre o eirado não desça a tirar de casa alguma coisa; e quem estiver no campo não volte atrás para buscar a sua capa. Ai das que estiverem grávidas e das que amamentarem naqueles dias! Orai para que a vossa fuga não se dê no inverno, nem no sábado; porque nesse tempo haverá grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais. Não tivessem aqueles dias sido abreviados, ninguém seria salvo; mas, por causa dos escolhidos, tais dias serão abreviados. Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas operando grande sinais e prodígios para enganar, se possível, os próprios eleitos. Vede que vo-lo tenho predito. Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto!, não saiais. Ou: Ei-lo no interior da casa!, não acrediteis. Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.1-28).
Sobre os acontecimentos dos tempos finais, é recomendável ler também os versículos restantes de Mateus 24 e todo o capítulo 25. A respeito, vamos perguntar-nos:

1. A quem Jesus dirigiu, em primeiro lugar, as palavras de Mateus 24 e 25?

A parábola da figueira é uma representação simbólica da nação judaica.

A resposta é: basicamente aos judeus – e não à Igreja

  • Nessa ocasião a Igreja ainda era um mistério. Somente no Pentecoste ela foi incluída no agir de Deus e, posteriormente, revelada através de Paulo.
  • Portanto, o texto também não está falando do arrebatamento, quando Jesus virá para buscar Sua Igreja, mas trata da volta de Jesus em grande poder e glória para Seu povo Israel, após a Grande Tribulação (Mt 24.29-31). Jesus só falou do arrebatamento mais tarde, pouco antes do Getsêmani, como está registrado em João 14. Até então os discípulos, como judeus, só sabiam da era gloriosa do Messias que viria para Israel (por exemplo, Lucas 17.22-37).
  • Os discípulos a quem Jesus Se dirigiu em Mateus 24 e 25 evidentemente eram judeus. Em minha opinião, eles simbolizam o remanescente judeu fiel, que crerá no Messias no tempo da Grande Tribulação.
  • No sermão profético do Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, Ele predisse como será a situação dos judeus no período imediatamente anterior à Sua volta.
  • Falsos profetas e falsos cristos, como são chamados em Mateus 24.5,23,26, representam um perigo para Israel. A Igreja enfrenta outros perigos, pois deve preocupar-se mais com falsos mestres, falsos apóstolos e falsos evangelistas e em discernir os espíritos (2 Co 11.13; 2 Pe 2.1; Gl 1.6-9). Filhos de Deus renascidos pelo Espírito Santo certamente não vão sucumbir às seduções de falsos cristos e cair nesses enganos.
  • O "abominável da desolação" (Mt 24.15) diz respeito claramente à terra judaica, ao templo judaico e aos sacrifícios judeus. Já o profeta Daniel falou a respeito. E Daniel não falava da Igreja, mas de "teu povo... e de tua santa cidade" (Dn 9.24).
  • A frase: "então, os que estiverem na Judéia fujam para os montes" (Mt 24.16), é bem clara. Trata-se nitidamente da terra de Israel. Pois no Novo Testamento a Igreja de Jesus nunca é conclamada a fugir para os montes.
  • Igualmente o texto que fala do sábado diz respeito aos judeus, aos seus costumes e suas leis (v. 20).
  • Também a parábola da figueira (v. 32) é uma representação simbólica da nação judaica. Do mesmo modo, a expressão "esta geração" (v. 43) aplica-se a Israel.

2. A que época o Senhor se refere em Mateus 24?

A resposta à pergunta anterior nos conduz automaticamente ao tempo em que esses fatos acontecerão. Trata-se da época em que Deus começará a agir novamente com Seu povo Israel de maneira coletiva, levando o povo da Aliança ao seu destino final (v. 3), que é a vinda do seu Messias e o estabelecimento de Seu reino. O centro de todas as profecias de Mateus 24 e 25 é ocupado pelos sete anos que são os últimos da 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27). Devemos estar cientes de que esse período é a consumação do século, o encerramento de uma era, e não apenas o transcorrer de um tempo. O sinal do fim dos tempos é a última semana, a 70ª semana de Daniel.
Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor.
Todos os sinais que o Senhor Jesus predisse em Mateus 24, que conduzirão à Sua vinda visível (v. 30), têm seus paralelos no Apocalipse, nos capítulos de 6 a 19. Mas nessa ocasião a Igreja de Jesus já terá sido arrebatada, guardada da "hora da provação" (Ap 3.10).

Os últimos sete anos – divididos em três etapas (Mt 24.4-28)

1. Os versículos 4-8 descrevem, segundo meu entendimento, a primeira metade da 70ª semana de Daniel. O versículo 8 diz claramente: "porém tudo isto é o princípio das dores". As dores não dizem respeito a uma época qualquer, elas definem especificamente o tempo da Tribulação, comparado na Bíblia "às dores de parto de uma mulher grávida" (1 Ts 5.3; veja também Jr 30.5-7). O princípio das dores são os primeiros três anos e meio da 70ª semana. Assim como existem etapas iniciais e finais nas dores que antecedem um parto, também esses últimos 7 anos dividem-se em duas etapas de três anos e meio. Há um paralelismo e uma concordância quase literal entre Mateus 24.4-8 e Apocalipse 6, onde o Senhor abre os selos de juízo:
  • Falsos cristos (Mt 24.5) – primeiro selo: um falso cristo (Ap 6.1-2).
  • Guerras (Mt 24.6-7) – segundo selo: a paz será tirada da terra (Ap 6.3-4).
  • Fomes (Mt 24.7) – terceiro selo: um cavaleiro montado em um cavalo preto com uma balança em suas mãos (Ap 6.5-6).
  • Terremotos (Mt 24.7), epidemias (Lc 21.11) – quarto selo: um cavaleiro montado em um cavalo amarelo, chamado "Morte" (Ap 6.7-8).
2. Nos versículos 9-28 temos a descrição da Grande Tribulação, ou seja, a segunda metade (três anos e meio) da 70ª semana de Daniel.
  • Nesse tempo muitos morrerão como mártires (Mt 24.9) – quinto selo (Ap 6.9-11).
  • Coisas espantosas e grandes sinais no céu anunciam a chegada do grande dia da ira do Senhor (Lc 21.11) – sexto selo (Ap 6.12-17).
  • Em Israel, muitos trairão uns aos outros (Mt 24.10, veja também Mt 10.21).
  • O engano e a impiedade se alastrarão, o amor esfriará, significando que muitos apostatarão de sua fé (Mt 24.11-12, veja 2 Ts 2.10-11). Quem perseverar até o fim verá a volta do Senhor e entrará no Milênio (Mt 24.13).
  • O Evangelho do Reino será pregado por todo o mundo (v. 14). Ele não deve ser confundido com o Evangelho da graça, anunciado atualmente. O Evangelho do Reino é a mensagem que será transmitida no tempo da Tribulação pelo remanescente e pelos 144.000 selados do povo de Israel, chamando a atenção para a volta de Jesus, que então virá para estabelecer Seu Reino (compare Apocalipse 7 com Mateus 10.16-23).
3. Mateus 24.15 refere-se à metade da 70ª semana de Daniel, o começo dos últimos três anos e meio de tribulação.
A "abominação desoladora" não teve seu cumprimento na destruição do templo em 70 d.C., pois refere-se à afirmação de Daniel, que aponta claramente para o fim dos tempos (Dn 12.1,4,7,9,11).
  • A profecia da "abominação desoladora" de Daniel teve um pré-cumprimento aproximadamente em 150 a.C., na pessoa de Antíoco Epifânio. Daniel 11.31 fala a respeito.
  • A "abominação desoladora" cumpriu-se parcialmente em 70 d.C. através dos romanos, que destruíram o templo.
  • Mas "abominável da desolação" de que Jesus fala em Mateus 24.15 será estabelecido apenas pelo anticristo, vindo a ter seu cumprimento pleno e definitivo na metade dos últimos sete anos (como profetizado em Daniel 12). Essa profecia de Daniel é claramente para o tempo do fim (vv. 4,9), referindo-se a um tempo de tão grande angústia como jamais houve antes (v. 1), que durará "um tempo, dois tempos e metade de um tempo". É dessa Grande Tribulação, desse período de imenso sofrimento e angústia, que Jesus fala em Mateus 24.21 (veja Jr 30.7).
Nos versículos a seguir, de 16 a 28, o Senhor Jesus explica como o remanescente dos judeus deve comportar-se durante a Grande Tribulação:
  • Eles devem fugir (veja Ap 12.6).
  • Esses dias serão abreviados para três anos e meio, para que os escolhidos sejam salvos.
  • Falsos cristos e falsos profetas farão milagres e sinais (veja Ap 13.13-14).
  • Mas então, finalmente, diante dos olhos de todos, o Senhor virá "como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente". Esses dias da ira de Deus (Lc 21.22), ou melhor, esses dias da ira de Deus e do Cordeiro (Ap 6.17), são descritos assim: "Onde estiver o cadáver, aí se ajuntarão os abutres" (Mt 24.28). O "cadáver" representa o judaísmo apóstata, afastado de Deus, e o sistema mundial sob a regência do anticristo, no qual reinará a morte e o "hades". Os "abutres" simbolizam o juízo de Deus.
Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente.
Como já foi mencionado, não creio que em Mateus 24.15 o Senhor Jesus esteja referindo-se à destruição do templo em 70 d.C., mas penso que Ele está falando do tempo do fim. Ele menciona a destruição do templo e de Jerusalém em Lucas 21, fazendo então a ligação com os tempos finais. Aliás, este é o sentido dos quatro Evangelhos: apresentar ênfases diferenciadas dos relatos. Os Evangelhos tratam da profecia como também nós devemos fazê-lo, manejando bem a palavra da verdade (2 Tm 2.15).
Em Lucas 21.20 e 24 o Senhor diz: "Quando, porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos, sabei que está próxima a sua devastação. Cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações; e, até que os tempos dos gentios se completem, Jerusalém será pisada por eles." Isso cumpriu-se em 70 d.C.
Mas Mateus 24 menciona algo que não aparece no Evangelho de Lucas, pois cumprir-se-á apenas nos tempos do fim: "o abominável da desolação" (v. 15).
No Evangelho de Lucas, que trata primeiro da destruição do templo em 70 d.C., está escrito: "...haverá grande aflição na terra" (Lc 21.23) (não está escrito: "grande tribulação"). Mas em Mateus 24, que em primeira linha fala dos tempos do fim, lemos sobre uma "grande tribulação" "como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais" (v. 21). A expressão "grande tribulação" diferencia nitidamente a angústia de 70 d.C. da "grande tribulação" no final dos tempos.
Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

3. Qual é a mensagem desse texto bíblico para nós hoje?

Essa passagem tem forte significado para os crentes de hoje, pois sabemos que os impressionantes acontecimentos da Grande Tribulação lançam suas sombras diante de si e que, por essa razão, o arrebatamento da Igreja deve estar muito próximo.
  • Nosso mundo está muito inquieto. Há conflitos em muitos países e torna-se mais e mais evidente a possibilidade de guerras devastadoras em futuro próximo. Mais de 400.000 cientistas estão atualmente ocupados em melhorar sistemas bélicos ou em desenvolver novos armamentos.
  • Grande parte da humanidade passa fome.
  • Terremotos, tempestades, inundações e doenças imprevisíveis, além de outros fenômenos e catástrofes da natureza, aumentam dramaticamente em progressão geométrica, como as dores de parto da que está para dar à luz.
  • Grande parte dos cristãos é perseguida. Muitos chegam a falar de uma "escalada" nas perseguições nos últimos anos.
  • Também a sedução e o engano através de falsas religiões é comparável a uma avalanche. O clamor pelo "homem forte" torna-se mais audível. Qualquer coisa passa a ser anunciada como "deus" ou "salvador" – e as pessoas agarram-se ansiosas a essas ofertas enganosas. Ao mesmo tempo acontece uma apostasia nunca vista, um crescente afastamento da Bíblia e do Deus vivo.
As dores da Grande Tribulação anunciarão a vinda do Filho do Homem. Não nos encontramos diante do fim do mundo, mas nos aproximamos do fim de nossa era (Mt 24.3). O Filho de Deus não nos trará o fim, mas um novo começo. Jesus Cristo não é apenas a esperança para o futuro do mundo, mas a esperança para toda pessoa, para cada um que invocar Seu Nome!

        Autor: Norbert Lieth

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Exilio, uma porta para o céu.

Ilha de Pátmus.

                     Texto: Ap 1:9-19
O texto conta-nos a historia de João o apostolo de Jesus e da revelação que Cristo dá a este servo fiel, e quando Jesus estava na terra ele veio para revelar o Pai aos homens, já no livro de apocalipse é o Pai quem revela Jesus.
O local é descrito por João ele estava na ilha de patmos que era uma colônia penal romana para onde se exilavam os prisioneiros políticos. Ali esses prisioneiros perdiam seus direitos civis e toda possessão material. Os prisioneiros eram obrigados a trabalhar nas minas daquela ilha, vestindo-se de trapos. A ilha ficava no mar Egeo e tinha 16 km de comprimentos por 10 km de largura, uma ilha nua, vulcânica, com elevações de até 300 metros.
A RAZÃO PELA QUAL JOÃO É PRESO em patmos é por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus cristo (v9). Possivelmente João fora acusado de subversão pelo governo da Ásia por pregar o evangelho e testemunhar do Senhorio de Cristo em um tempo que o imperador Domiciano arrogava para si o titulo de Senhor e Deus. João é condenado a sofrer humilhação, prisão, fome e trabalhos forçados por amor a palavra de Deus.
Apesar de João estar fisicamente em patmos, naquele dia do Senhor, achou-se também em espirito. A ilha de Patmos tranforma-se em porta do céu. Em Patmos ele enfrentou a dor do exilio, mas em espirito ele entrou na sala do trono. Em Patmos nós sofremos, mas em espirito nós reinamos. Deus transforma nossas tragédias em triunfos gloriosos. Em Patmos João toca o outro mundo. Sabe o que eu aprendo com isso, que não importa as circunstancias que você esta enfrentando, se está em um palácio ou em uma favela, se está em uma masmorra ou dentro de uma prisão. O Deus Todo-Poderoso sempre pode nos tocar, e transformar a nossa dificuldade na antessala do trono. O exilio se se transforma em uma porta para conhecermos os mistérios de Deus.
João estava ali por que Roma o subjugou tirou todos os seus pertences, retirou dele o direito de estar perto dos seus irmãos e deu a ele trapos para se vestir, mas não puderam impedi-lo de ver o seu Senhor.
Sabe o que eu aprendo com isso irmãos? Que o mundo pode nos tirar tudo, pode tirar a sua família, pode tirar os seus amigos e irmãos, pode tirar de você os seus pertences, podem te subjugar e te jogar dentro de uma prisão ou dentro de uma masmorra, em uma ilha para trabalhar como um escravo, mas uma coisa o mundo não tira de você, que é esta graça de receber a visitação de Deus na sua vida. Ninguém pode te impedir de sentir a presença de Deus na sua vida. Pode ser o pior lugar do mundo para se estar, mas se Jesus estiver junto vai bem. Eu não sei qual tem sido o seus lugares de provação, se é deserto, ilha ou masmorra, mas de uma coisa eu sei: dentro deste deserto Deus te dará motivos para sorrir. Aleluia.
João escuta uma voz como de trombeta atrás dele e se vira para ver quem estava falando com ele, e ao se virar, antes de descrever o Cristo ressuscitado, a atenção de João é levada para sete candeeiros de ouro e sete estrelas.
Os sete candeeiros simbolizava a igreja na sua totalidade e o Cristo ressurreto estava no meio dos candeeiros. Com isso aprendo que Jesus esta no meio da sua igreja sondando mentes e corações passando o seu exercito em revista olhando para cada um nesta hora e sabendo o que se passa contigo.
João vê também sete estrelas nas mãos de Jesus que significavam os lideres destas igrejas, e a mão direita é a mão que sustenta, e Jesus estava com estas estrelas na sua mão direita, isso mostra o cuidado todo especial que ele tem com seus lideres e a proteção, pois quem pode tirar alguém das mãos de Jesus?
A visão que João tem de cristo mostra:
Suas vestes: falam de cristo como sacerdote e Rei. Ele nos conduz a Deus e reina sobre nós.
Sua cabeça: falam da sua divindade, da sua santidade.
Seus olhos: fala da sua onisciência que a tudo vê e perscruta. Ele é o juiz diante que quem tudo se desnuda.
Seus pés: onipotência para julgar seus inimigos. Convém que Ele reine até que ponha seus inimigos por escabelo do seus pés (1 Co 15- 23).
Sua voz: fala do poder irresistível da sua palavra.
Sua boca: esta palavra aqui não é o evangelho, mas a palavra de juízo, a única arma de guerra usada pelo Cristo conquistador no capitulo 19 é a espada que sai da sua boca (19:5)
Seu rosto: sol doador de luz.

            Autor: Everton Cruz (Seminarista IBAD)