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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Exilio, uma porta para o céu.

Ilha de Pátmus.

                     Texto: Ap 1:9-19
O texto conta-nos a historia de João o apostolo de Jesus e da revelação que Cristo dá a este servo fiel, e quando Jesus estava na terra ele veio para revelar o Pai aos homens, já no livro de apocalipse é o Pai quem revela Jesus.
O local é descrito por João ele estava na ilha de patmos que era uma colônia penal romana para onde se exilavam os prisioneiros políticos. Ali esses prisioneiros perdiam seus direitos civis e toda possessão material. Os prisioneiros eram obrigados a trabalhar nas minas daquela ilha, vestindo-se de trapos. A ilha ficava no mar Egeo e tinha 16 km de comprimentos por 10 km de largura, uma ilha nua, vulcânica, com elevações de até 300 metros.
A RAZÃO PELA QUAL JOÃO É PRESO em patmos é por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus cristo (v9). Possivelmente João fora acusado de subversão pelo governo da Ásia por pregar o evangelho e testemunhar do Senhorio de Cristo em um tempo que o imperador Domiciano arrogava para si o titulo de Senhor e Deus. João é condenado a sofrer humilhação, prisão, fome e trabalhos forçados por amor a palavra de Deus.
Apesar de João estar fisicamente em patmos, naquele dia do Senhor, achou-se também em espirito. A ilha de Patmos tranforma-se em porta do céu. Em Patmos ele enfrentou a dor do exilio, mas em espirito ele entrou na sala do trono. Em Patmos nós sofremos, mas em espirito nós reinamos. Deus transforma nossas tragédias em triunfos gloriosos. Em Patmos João toca o outro mundo. Sabe o que eu aprendo com isso, que não importa as circunstancias que você esta enfrentando, se está em um palácio ou em uma favela, se está em uma masmorra ou dentro de uma prisão. O Deus Todo-Poderoso sempre pode nos tocar, e transformar a nossa dificuldade na antessala do trono. O exilio se se transforma em uma porta para conhecermos os mistérios de Deus.
João estava ali por que Roma o subjugou tirou todos os seus pertences, retirou dele o direito de estar perto dos seus irmãos e deu a ele trapos para se vestir, mas não puderam impedi-lo de ver o seu Senhor.
Sabe o que eu aprendo com isso irmãos? Que o mundo pode nos tirar tudo, pode tirar a sua família, pode tirar os seus amigos e irmãos, pode tirar de você os seus pertences, podem te subjugar e te jogar dentro de uma prisão ou dentro de uma masmorra, em uma ilha para trabalhar como um escravo, mas uma coisa o mundo não tira de você, que é esta graça de receber a visitação de Deus na sua vida. Ninguém pode te impedir de sentir a presença de Deus na sua vida. Pode ser o pior lugar do mundo para se estar, mas se Jesus estiver junto vai bem. Eu não sei qual tem sido o seus lugares de provação, se é deserto, ilha ou masmorra, mas de uma coisa eu sei: dentro deste deserto Deus te dará motivos para sorrir. Aleluia.
João escuta uma voz como de trombeta atrás dele e se vira para ver quem estava falando com ele, e ao se virar, antes de descrever o Cristo ressuscitado, a atenção de João é levada para sete candeeiros de ouro e sete estrelas.
Os sete candeeiros simbolizava a igreja na sua totalidade e o Cristo ressurreto estava no meio dos candeeiros. Com isso aprendo que Jesus esta no meio da sua igreja sondando mentes e corações passando o seu exercito em revista olhando para cada um nesta hora e sabendo o que se passa contigo.
João vê também sete estrelas nas mãos de Jesus que significavam os lideres destas igrejas, e a mão direita é a mão que sustenta, e Jesus estava com estas estrelas na sua mão direita, isso mostra o cuidado todo especial que ele tem com seus lideres e a proteção, pois quem pode tirar alguém das mãos de Jesus?
A visão que João tem de cristo mostra:
Suas vestes: falam de cristo como sacerdote e Rei. Ele nos conduz a Deus e reina sobre nós.
Sua cabeça: falam da sua divindade, da sua santidade.
Seus olhos: fala da sua onisciência que a tudo vê e perscruta. Ele é o juiz diante que quem tudo se desnuda.
Seus pés: onipotência para julgar seus inimigos. Convém que Ele reine até que ponha seus inimigos por escabelo do seus pés (1 Co 15- 23).
Sua voz: fala do poder irresistível da sua palavra.
Sua boca: esta palavra aqui não é o evangelho, mas a palavra de juízo, a única arma de guerra usada pelo Cristo conquistador no capitulo 19 é a espada que sai da sua boca (19:5)
Seu rosto: sol doador de luz.

            Autor: Everton Cruz (Seminarista IBAD)

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